'Relógio do clima' chega a Salvador em evento pré-COP 30 com estimativa de três anos para reversão de mudanças climáticas

  • 03/11/2025
(Foto: Reprodução)
Salvador recebe conferência global com artistas e ativistas às vésperas da COP 30 Três anos, 260 dias e pouco menos de 20 horas. Eesse é o tempo que o "relógio do clima" marca para que o planeta atinja a meta de emissão zero de gases de efeito estufa, evitando a crise climática. O ponto de "não retorno" dos recursos naturais do planeta Terra e outros temas ligados à sustentabilidade foram abordados nesta segunda-feira (3), no primeiro dia da conferência Global Artivism 2025, que acontece em Salvador. A abertura do evento aconteceu no Hotel da Bahia by Wish, um dos espaços da conferência, e contou com a presença da deputada Erika Hilton e de Kumi Naidoo, embaixador do movimento e renomado ativista sul-africano, entre outras personalidades. Durante o dia, temas voltados para a filantropia, a representação de mulheres negras e mudanças climáticas foram discutidos. Ao final, os artistas realizaram uma intervenção na Praça Campo Grande, onde os participantes se reuniram para celebrar o evento. 📲 Clique aqui e entre no grupo do WhatsApp do g1 Bahia Em entrevista ao g1, Raul de Lima, idealizador do "relógio do clima", contou que o objetivo da ação não é alarmar os visitantes. Baseado no Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o relógio existe há cinco anos e está espalhado em diferentes lugares do mundo, na intenção mostrar que ainda há tempo para salvar a Terra da crise climática. Três anos e 260 dias: ‘relógio do clima’ chega a Salvador em evento com discussões pré-COP 30 Iamany Santos/g1 Com versões fixas em países como Itália e Coreia do Sul, e no escritório da ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, o relógio se tornou uma "porta para a esperança". Além de provocar a audiência a questionar o que está sendo feito para reverter os impactos negativos da mudança climática, a intervenção funciona como um catalisador da vontade de agir diante da crise ambiental. "A gente gosta muito de olhar para o relógio e pensar que é uma janela de esperança. A gente tem esse tempo para mitigação climática. Então a gente tem esse tempo para pensar como a gente traz mais gente para essa conversa. Como a gente traz mais gente para esse lado que está acreditando que é possível fazer uma transformação", pontua Raul. Durante todo o dia, o Global Artivism se espalhou por Salvador acontecendo simultaneamente no Goethe-Institut, Largo do Campo Grande, Praça das Artes, Cinema do Museu, Café Teatro Nilda Spencer, Espaço Cultural da Barroquinha, Teatro Gregório de Mattos, Cine Glauber Rocha, Sociedade Protetora dos Desvalidos, Casa do Carnaval da Bahia, Museu da Misericórdia, entre outros espaços. O evento foi idealizado por Ricky Rick, rapper sul-africano que fundou a organização após a morte do filho, por suicídio. O desejo dele com a iniciativa é construir um lugar seguro para quem se preocupa com as pautas ativistas. Já a ideia de trazer o evento para a Bahia nasceu após uma conversa com a ministra da Cultura, Margareth Menezes. "O ano passado foi na África do Sul e esse ano, quando ele veio para o G20, ele falou para Margareth Menezes que estava indo para Santarém fazer o evento do ativismo lá, porque a COP ia acontecer em Belém. E aí ela falou: 'Por que você vai trazer uma convenção dessa tão maravilhosa, com tantos artistas do mundo inteiro, e levar para Santarém? Você tem que trazer para a Bahia'", contra Piti Canellas, coordenadora-geral da Global Artivism. Reunindo mais de 900 artistas e ativistas de mais de 100 países, o evento apresentou palestras, shows e exposições voltadas para questões como a luta contra o genocídio palestino, cinema trans e negro, entre outros temas sociais. Para Piti Canellas, o evento é, acima de tudo, uma forma de inspirar o público e manter viva a esperança na construção de um mundo mais inclusivo e sustentável. Três anos e 260 dias: ‘relógio do clima’ chega a Salvador em evento com discussões pré-COP 30 Iamany Santos/g1 "A gente tem que lutar. Pra gente não desistir, a gente precisa da arte. Quem salvou a gente na pandemia foi a arte. Foram os livros, os filmes, as pessoas. Então, o que a gente quer é mostrar que o mundo ainda tem jeito", pontuou. O Global Artivism 2025 segue até a próxima quarta-feira (5) e, além das diversas discussões e do intercâmbio entre artistas, deve produzir um documento com soluções e intensões. Esse documento será levado pelos ativistas à COP 30, que começa na próxima segunda (10). Três anos e 260 dias: ‘relógio do clima’ chega a Salvador em evento com discussões pré-COP 30 Iamany Santos/g1 LEIA MAIS: Ataque a tiros deixa dois mortos e dois feridos em zona rural de Feira de Santana Três suspeitos de assaltos a ônibus intermunicipais morrem após confronto com policiais na Bahia Saiba quem são os chefes do tráfico de drogas da Bahia que morreram em megaoperação no Rio de Janeiro Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia💻

FONTE: https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2025/11/03/conferencia-global-artivism-em-salvador.ghtml


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